terça-feira, 6 de abril de 2010

Vivendo bem o seu papel(4a): No Trabalho

Oi!

Estamos de volta com mais uma reflexão sobre as atitudes para se viver bem.

Desta vez o assunto é o comportamento no ambiente de trabalho.

O foco desta postagem (e de uma ou duas das próximas) será a relação entre os colegas, pois já existe muito material em livros e palestras empresariais (inclusive publicados na internet) que nos dão dicas de como melhorar nosso desempenho para nos tornarmos profissionais melhores.

Além disso, já estamos carecas de saber como fazer o melhor para a empresa (mesmo que nem todos transformem este conhecimento em atitudes), mas será que temos em mente o reflexo de nossas ações na vida do colega?

Para despertar esta reflexão, destacaremos alguns tópicos importantes na convivência no ambiente de trabalho.

1) Todos Têm Limitações

Todo ser humano é capaz de realizar muitas coisas, mas ninguém pode tomar conta de tudo todo o tempo.

O primeiro passo para se viver bem no trabalho é reconhecer que todos somos limitados, e precisamos respeitar os sentimentos e necessidades dos outros.

É muito bom quando temos aquele colega que está sempre sorridente, disposto a ajudar e que nunca recusa quando você pede um favor.

Mas todos têm seus momentos difíceis, e em alguns dias o sorriso não estará tão presente no rosto dele. O excesso de trabalho (por não saber negar favores ou por falta de controle do empregado ou de seu chefe), o estresse pelo excesso de cobrança, um problema pessoal ou mesmo de saúde podem mudar as atitudes de nossos colegas.

Nestes momentos, temos que ser um pouco mais que parceiros de serviço, e mostrarmos que podemos também ser amigos.

Uma palavra de solidariedade, uma ajuda que se oferece no trabalho ou até mesmo uma conversa com o chefe (se este não perceber o erro por si próprio) para tentar tirar um pouco da carga do colega são ações simples que têm grande impacto na qualidade de vida dele.

Se quem está sofrendo é você, não custa nada ir ao encontro da pessoa que estiver mais próxima (ou alguém de confiança), se for para pedir conselhos, ou de alguém que possa resolver o problema, para juntos buscarem uma solução.

Quando as próprias obrigações é que são a causa da insatisfação, então deve-se buscar outros meios menos convencionais. Pode-se tentar a realização das tarefas de uma maneira diferente, uma troca de setor, uma mudança nas atribuições ou, em último caso, a busca de um novo emprego.

Se de toda maneira não se encontrar um jeito de mudar o ambiente, deve-se ao menos tentar enxergar o trabalho de uma forma que lhe pareça mais agradável. Por exemplo, pode-se manter o foco da atenção na relação com os colegas e ter o trabalho apenas como conseqüência disso. Se ainda assim o sacrifício parecer grande demais, tente ao menos ser uma pessoa agradável a seus colegas, para não disseminar a sua insatisfação. Os pensamentos negativos e palavras pesadas só atraem mais coisa ruim para o ambiente.

Se não estiver satisfeito, é aconselhável que faça uma distinção bastante objetiva entre a vida pessoal - isto é, a sua convivência com os colegas - e a profissional, sendo ao menos um companheiro de trabalho agradável ou neutro. Desta forma, você pode direcionar todas as suas energias para os momentos de lazer, a fim de aproveitar ao máximo os bons momentos que lhe são proporcionados pelo "ótimo" salário recebido no seu "bom" emprego.

A única coisa que não é justificável, e nem deve ser tolerada, é que uma pessoa seja totalmente insatisfeita no trabalho, de forma que não goste de suas atribuições, nem dos colegas, nem do salário. Neste caso, se ainda não trocou de emprego, seja pela inegável apatia, seja pela plena incompetência em buscar sua realização pessoal, não pode reclamar de ser infeliz.

E finalmente, por pior que este indivíduo se sinta, não é justo que compartilhe seu infortúnio com os colegas, fazendo-os tão miseráveis quanto ele. Você pode se sentir muito mal sendo obrigado a passar pela "péssima e penitente jornada de trabalho", mas, por favor, não faça com que seus companheiros também se sintam assim.

Para terminar, gostaria de ressaltar que minha intenção não é atacar ninguém, mas sim causar um certo impacto, de modo a despertar a vontade de fazer uma reflexão nas pessoas que se identificarem com estas atitudes.

Seja atuante! Leve uma vida agradável, mesmo trabalhando! Isso só depende de você!

Faça sua parte no trabalho, pois outros dependem de suas ações para serem felizes.

Faça a diferença no seu ambiente de convivência, e de um jeito ou de outro você será reconhecido por isso.

Na próxima postagem, continuamos falando nesse assunto. (Clique para ler a parte 4b, ou a parte 4c)

Abraços a todos! E fiquem com Deus!

2 comentários:

  1. Atitudes egoístas prejudicam até a propria pessoa. Conheci uma pessoa que precisava muito de um emprego. O emprego apareceu e o salário era satisfatório, além das gorjetas. Uma das funções a ser exercida era lavar o banheiro que os demais colegas usavam. A pessoa não conseguiu ficar nem dois meses no emprego. Falava mal da dona do estabelecimento e de todos os colegas, mas era tudo por causa do banheiro...Por quê? Será que lavar o banheiro é tão ruim assim? Por que não ser o melhor lavador de banheiro pelo menos até que se arrume outro emprego? Ser humilde e demonstrar ser bom em qualquer tarefa, pode ser determinante para se manter no emprego e ficar de bem com a vida. O sucesso e um emprego melhor virão com a determinação para isso. E quando saimos para outro emprego devemos deixar uma boa impressão, pois não sabemos o dia de amanhã...

    Roseli Franco

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  2. Parabens EDMILSON,
    Suas ideias brilhantes,seus conselhos so nos trazem forcas para nosso dia a dia.

    Oliveira

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