quarta-feira, 21 de abril de 2010

Vivendo bem o seu papel(4b): No Trabalho

Bem-vindos novamente!

Na última postagem discutimos sobre as limitações de cada um e as atitudes que podemos ter com respeito a elas. (Se não leu a parte 4a, clique aqui.)

Hoje, continuaremos falando sobre a vida no ambiente de trabalho.

2) Não Se Perde Nada Por Ser Educado

Pequenas atitudes com relação aos colegas podem trazer muitos benefícios ou enormes problemas.

Saiba que um sorriso seu pode causar um bem inestimável a quem está do seu lado. Não só este simples gesto, mas um bom dia, uma rápida conversa amiga ou uma leve demonstração de afeto.

Quando temos conhecimento de que algum problema aflige o colega em sua vida pessoal, não custa nada perguntar como vão as coisas, com o intuito de mostrar interesse e disponibilidade em ajudar (desde que o assunto não seja muito pessoal ou cause constrangimento).

A boa educação é um ingrediente fundamental na convivência cotidiana. Não se esqueça das simples, mas muito sábias palavras ensinadas por nossos pais quando somos crianças: “Por favor”, “obrigado”, e principalmente “me desculpe”.

Leves brincadeiras, aplicadas com moderação e desde que sejam oportunas, também ajudam a manter o bom humor e o clima de descontração. Só se deve ter o cuidado de não ofender nem tocar em assuntos delicados que, por serem de cunho pessoal, íntimo, ferir crenças ou despertar maus sentimentos, podem transformar uma simples piada em razão de discórdia.

Tome cuidado para não ferir os sentimentos das pessoas. Causar risadas à custa de humilhar ou ridicularizar alguém está muito distante de ser uma atitude nobre. Seja divertido, mas com moderação. Todo exagero pode causar danos, portanto, não é aconselhável ser um piadista em todos os momentos. Você pode passar de agradável a impertinente em apenas algumas horas de convivência.

3) Todos Somos Seres Humanos

Ninguém é totalmente imune a erros. Se vemos que alguém cometeu um equívoco, e se acharmos necessário, devemos interferir sim, mas sempre de maneira positiva, de forma que a pessoa se sinta acolhida e amparada, para que ela fique com vontade de acertar cada vez mais. Devemos ter o cuidado de destacar sempre as qualidades, mostrando com discrição o que pode ser melhorado e dando apoio ao crescimento pessoal e profissional dos colegas.

Não é nosso dever mudar o pensamento ou o modo de ser dos outros. Se alguma coisa no comportamento do colega não está de acordo com as suas convicções do que é certo, cabe a você, no máximo, argumentar de forma educada de modo a conseguir chegar a atitudes que sejam razoáveis para as duas partes.

Cada um de nós tem pensamentos, qualidades, defeitos e desejos diferentes, e à medida que tomamos conhecimento destas características nas pessoas, podemos entender o seu ponto de vista e conviver melhor com elas.

Há algum tempo eu disse neste blog, e hoje repito, que “quando você não gosta de algo no outro, na verdade é a sua visão daquilo que te incomoda”. Você deve ter consciência disso quando pensar que alguém está errado. Coloque-se no lugar dele e veja se não é você que está distorcendo os fatos. Pense no modo como todos os envolvidos enxergam a situação antes de tomar alguma atitude que poderá alterar a vida, a rotina ou o trabalho de alguém.

Quando sentir a necessidade de dar conselhos, certifique-se de que serão recebidos como mensagens de apoio, não como ordens ou algum tipo de repreensão. Uma vez li em uma parábola que ninguém pode receber lições se não estiver aberto a elas. Seria como despejar um chá de ótima qualidade em uma xícara que já está cheia: a bebida entorna, a mesa fica suja e todos saem perdendo.

Bem... Acho que já temos informação suficiente para refletir por algum tempo.

Fiquem com Deus, e tenham uma boa convivência no trabalho.

Abraços a todos!

(O próximo post fala de obediência, cumprimento de regras e maneiras de se discutir de modo saudável. Clique e leia.)

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